SENSORES REMOTOS POR SISTEMA ÓPTICOS
ENGENHARIA CARTOGRÁFIA E DE AGRIMESURA
INTRODUÇÃO A CARTOGRAFIA E AGRIMESURA
PROF: JOÃO ALMIRO
SENSORES REMOTOS POR SISTEMA ÓPTICOS
Belém
Junho – 2014
1. INTRODUÇÃO
Podem-se conceituar sensores remotos (do inglês retome sensing; em certos países de língua portuguesa, são utilizados os termos detecção remota ou teledetecção – percepcíon remota ou teledeteccción, em espanhol) como a “técnica que utiliza sensores para capitação e registro à distância, sem o contato direto, da energia refletida ou absorvida pela superfície terrestre” (FITZ, 2008, p.109).
O sensoriamento remoto pode ser entendido como um conjunto de atividades que permite a obtenção de informações dos objetos que compõem a superfície terrestre sem a necessidade de contato direto com os mesmos. Os dados de sensoriamento remoto, de acordo com Moraes (2014), é obtido através da interação da energia eletromagnética e os objetos na superfície terrestre. Essas interações são determinadas pelas propriedades físico-químicas e biológicas desses objetos e podem ser identificadas nas imagens e nos dados de sensores remotos.
Ou seja, a energia eletromagnética refletida e emitida pelos objetos terrestres é à base de dados para todo o processo de sua identificação, pois ela permite quantificar a energia espectral refletida e/ou emitida por estes, e assim avaliar suas principais características.
A quantidade de energia refletida ou emitida varia de acordo com a natureza dos objetos e se dá em diversos comprimentos de onda. Cada comprimento de onda será captado em áreas distintas do sensor, que são chamadas Bandas (figura 1). Ou seja, cada elemento da superfície terrestre deve ser mais, ou menos nítido na imagem, possibilitando a interpretação de cada objeto na superfície.
Figura 1: Faixas do espectro eletromagnético de aquisição de imagem por sensores ópticos.
Fonte: Oliveira, 2007.
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