Senhor
Juarez da Silva
Cristian Gomes
Victor Bezerra
Marcelo Leall
Nigel Lopes
Quando
o homem começou a manusear instrumentos e desenvolver as máquinas para a produção de bens de consumo a manutenção foi emergindo a partir das novas necessidades criadas.
No fim do século XIX, com a mecanização das indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos e até 1914, a Manutenção era renegada a segundo plano sendo executada pelo mesmo efetivo de operação.
Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção e sentiram necessidade de criar equipes para efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível, que era a execução da Manutenção Corretiva.
Na década de 1970 os japoneses criaram a Total Productive Maintenance
TPM, Manutenção Produtiva Total, envolvendo o ciclo produtivo ocioso da operação para execução de rotinas de manutenção permitindo o mantenedor fazer parte das análises da Engenharia de Manutenção.
Com as exigências de aumento na qualidade dos produtos e serviços, a
Manutenção passou a ser um elemento importante no desempenho dos equipamentos, para impactar diretamente no produto final. Este reconhecimento foi acatado pela ISO , quando em 1993 revisa a norma série
9000 para incluir a função Manutenção no processo de certificação que continua até no dias atuais.
A vida útil de qualquer produto, seja um automóvel ou uma edificação, depende da eficiência do projeto, da construção, das condições de agressividade do meio e dos cuidados no uso e manutenção. A vida útil prevista no projeto da habitação só poderá ser atingida no caso do seu uso correto e adoção de eficientes processos de manutenção, obedecendo-se fielmente ao que estiver estipulado no
Manual de Uso, Operação e Manutenção. Com relação à preparação do manual e à gestão da manutenção, a norma de desempenho remete às regras ABNT específicas, ou seja