Senai
Machado de Assis (1839-1908)
Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos melhores escritores do país e do continente, com obras em que predominam o pessimismo e a ironia. Filho de um mulato e de uma portuguesa, esse escritor nasceu no Rio de Janeiro e teve seu primeiro poema publicado em 1855, que se chamava “Ela”. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (foi também o presidente da entidade), trabalhou como tipógrafo, jornalista e escritor
Suas obras possuem influências de vários gêneros literários como os românticos “Crisálidas” e “Falenas”. Outros livros próximos ao ideal romântico foram “A Mão e a Luva” e “Ressurreição”. Posteriormente, o autor começou a escrever obras mais pessimistas passando também pelo sarcasmo, a desilusão e a amargura. Um dos seus livros maus famosos desse período é “Dom Casmurro”. Um livro que fala sobre um triângulo amoroso e termina sem responder a dúvida do leitor.
Entrou para o funcionalismo público, o que o ajudou a ter uma vida intelectual mais completa. Estava cada vez mais reconhecido e produziu peças de teatro, ensaios e crônicas para alguns jornais. Em 1881, foi nomeado oficial de gabinete e lançou “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, livro muito relacionado ao Realismo. Casou-se em 1869 e a união durou 35 anos. Ela faleceu em 1904, deixando Machado de Assis depressivo e triste. Ele faleceu quatro anos depois e em seu enterro, houve discurso de Rui Barbosa.
“Foi-se a melhor parte da minha vida.
Aqui fico, por ora, na mesma casa, no mesmo aposento, com os mesmos adornos seus.”
Principais obras
Crisálidas (1861);
A Mão e a Luva (1874);
Iaiá Garcia (1878);
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881);
Quincas Borba (1891);
Dom Casmurro (1899);
Esaú Jacó (1904)
Raul Pompeia (1863-1895)
Esse autor nasceu na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e estudou na capital federal, graduando-se em Direito na Faculdade de Recife. Era um abolicionista de temperamento forte, o que garantiu muitas