Semiologia
> Introdução
Semiologia = discurso sobre o real (sinais que o ser humano utiliza para comunicar).
A semiologia é a teoria geral dos signos e da significação. Não há nada que não possa ser estudado semiologicamente, não é possível não significar (tudo é interpretável). Para Umberto Eco e Roland Barthes todo o comportamento é signo de si próprio. Barthes afirma que tudo aquilo que “serve para” também “diz que” (tem uma faceta de expressividade). Mesmo os comportamentos utilitários têm uma componente de expressividade (ex. o vestuário expressa qualquer coisa sobre quem o veste).
> 4 Lógicas de Significação
Baudrillard defende que quando nos relacionamos com os objectos podemos encontrar quatro lógicas de significações. Independentemente da qualidade e do valor dos objectos, estas lógicas podem ser sempre aplicadas. Podem verificar-se as relações com os objectos utilizando as várias lógicas em simultâneo:
1. Lógica funcional (ou de valor de uso): encaramos os objectos de acordo com a sua utilidade/finalidade (objecto enquanto utensílio – servem para...);
2. Lógica económica do valor de troca (ou de valor de mercado): perspectiva de equivalência e de mercado (objecto enquanto mercadoria que possui um valor no mercado);
3. Lógica de troca simbólica: o objecto tem um valor simbólico (sentimental), deixa de ter valor de mercado ou de utilidade (objecto como símbolo ou dom);
4. Lógica valor/signo (ou de consumo): determina que o objecto funciona em torno do seu valor significativo (única e exclusivamente). Daqui resulta a importância das marcas, que vão representar tudo o que o produto significa para nós. A sociedade funciona actualmente segundo esta lógica. Signos que dizem que...
> Fronteiras da Semiologia
Fronteira entre comunicação e significação: permite-nos distinguir o campo da comunicação do campo da semiologia. Para o campo da comunicação interessa o processo de comunicação em si; o campo da semiologia estuda a pluralidade de