Sementes
Nas gimnospermas e angiospermas o óvulo já amadurecido é denominado semente. Em um aspecto geral podemos determinar três partes componentes distintas nas sementes: o tegumento, o embrião e o endosperma. O embrião tem um papel singularmente principal, pois é a partir dele que a planta se desenvolverá no instante em que todas as condições ambientais (temperatura, umidade...) se tornarem favoráveis ao seu crescimento. E até que seja esta transformação totalmente completada, este vegetal se sustentará nutricionalmente graças à uma reserva de alimentos (óleo, amidos e proteínas) originada pelo endosperma.
Algumas espécies de vegetais tem seu embrião encoberto pelo endosperma durante todo o processo de crescimento, mas em outras espécies o embrião acaba absorvendo todo o endospermna para dentro de si. Esses últimos, quando maduros, não apresentarão endosperma. Um exemplo de plantas sem endosperma é o feijão. Já um exemplo bem contundente de plantas com endosperma é o pinheiro.
Quando o embrião está pronto é possível observar duas partes componentes distintas: radícula e gêmula. Durante o processo de germinação a estrutura que surge primeiro é a radícula que dará origem à raiz, e posteriormente a gêmula que é responsável pela formação do caule e das folhas.
Com uma certa desvantagem em procurar alimento e propiciar sua reprodução, se comparada aos animais, as plantas possuem um mecanismo diferenciado de perpetuar sua espécie e sobreviver no ambiente em que está semeada. Tendo isto em conhecimento é fácil pensar que a semente precisa estar preparada para adversidades climáticas, intempéries ambientais ou qualquer outro fator determinante de um possível inssucesso germinativo. Para tantto, muitas sementes aguentam invernos rigorosos ou verões lancinantes com uma estrutura protetiva eficaz. O sucesso reprodutivo de cada espécie é tão particular quanto suas estratégias para alcançá-lo. Algumas simplesmente apostam na quantidade: quanto mais melhor, uma