Semana Do 22
O mundo passa por uma serie de transformações culturais no inicio do século XX. Os movimentos de Vanguarda conquistam a Europa e começam a ser divulgados no Brasil.
Em 1913, chega ao Brasil, as exposições de Anita Malfatti e Lasar Seggal que foram super criticadas e incompreendidas inclusive pelo escritor Monteiro Lobato que “arrasou” de uma tal forma com as obras de Anita, que algumas que já tinham sido vendidas, foram até devolvidas.
O modernismo fugiu totalmente dos padrões da arte na época; os quadros traziam figuras
“abstratas”, nudez, e até mesmo modificava o tamanhos das coisas, dos bichos, etc.
Justamente por todo esse “espanto”, em 1922 os jornalistas Mario de Andrade e Oswald de Andrade, reuniram vários artistas no tetro municipal de São Paulo para uma exposição coletiva. Durante os três dias de exposição de música, poesia e esculturas, a arte modernista, trouxe escândalo aos tradicionais Paulistas.
Após uma palestra do escritor Menotti del Picchia, Oswald e Mario de Andrade são vaiados no palco, porém, também dividiram as vaias com o tradicional compositor Heitor
Villa Lobos que em homenagem, vestia fraque e chinelos em sua apresentação.
Sendo assim, a polêmica do modernismo está criada. No entretanto, a semana não foi o
“sucesso” do modernismo, mas foi através da mesma, que pintores como Tarsila do
Amaral se juntou ao modernismo, fazendo com que, aos poucos, a sociedade vá aceitando e entendendo a arte moderna.
A semana da arte moderna, contou com vários escritores, pintores e musicistas importantes para a reviravolta do modernismo, tais como:
Na pintura e no desenho:
Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz,
Oswaldo Goeldi, entre outros.
Nas esculturas: Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg.
Na Arquitetura: Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel
Entre os escritores encontravam-se: Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia,
Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais.
Para representar