Selic

INSTRUMENTO DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
POLÍTICA MONETÁRIA
Segundo Vasconcellos (2006), a política monetária refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros a fim de garantir a liquidez da economia. O Banco Central é quem a executa, cujo objetivo é regular a moeda e o crédito, em níveis compatíveis com a meta inflacionária estabelecida. As reservas compulsórias, operações de redesconto, operações no mercado aberto (open-market) e a regulamentação sobre créditos e taxa de juros são alguns dos instrumentos utilizados por ele.
Existem dois tipos de política monetária a serem adotados pelo governo: a política expansionista e a política contracionista. A política monetária é expansionista quando ocorre o aumento da oferta de moeda, reduzindo, dessa maneira, a taxa de juros básica e estimulando em sua maioria investimentos no setor privado. Os meios de pagamento aumentam, devido a maior injeção de recursos no mercado, dinamizando o consumo e o investimento, com reflexos positivos sobre a atividade econômica. Essa política é adotada em épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar novos empregos.
A política monetária contracionista ocorre quando as autoridades monetárias aumentam a taxa de juros reduzindo a oferta de moeda e os investimentos no setor privado, provocando retração da atividade. Essa medida é aplicada circunstâncias de pressões inflacionárias, visando reduzir a demanda agregada e, consequentemente, o nível de preços.

A IMPORTANCIA DA TAXA DE JUROS
O Banco Central utiliza a taxa de juros como instrumento de política monetária, sendo considerada a mais importante, pois, através dela, a autoridade monetária tem o poder de afetar o nível de atividade econômica e de preços do país.
Apesar de existirem diversos tipos de taxas de juros na economia, o Banco Central é responsável por administrar diretamente apenas a taxa de juros do mercado de reservas bancárias. O mercado de reservas bancárias