Selfies por Frida Kahlo - Biografia
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Frida Kahlo, uma jovem comum, nascida em 6 de julho de 1907, começou suas atividades artísticas após sofrer um grave acidente, aos 18 anos, que a deixou vários meses impossibilitada de exercer suas atividades normais, obrigando-a a passar meses em recuperação, e assim, despertando seu talento para a pintura. A mãe de Frida deixou ao seu redor um cavalete para pintura e um espelho, possibilitando-a de fazer auto-retratos, o que tornou-se sua obstinação. Ao todo foram 55 auto-retratos, os atuais “selfies”, justificados por ela: “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”. Frida levou a fama de pintora surrealista, mas nega e dizia que não pintava sonhos, e sim sua realidade, o que é justificável graças a sua história de constante sofrimento. Era assumidamente comunista, patriota e contra a intervenção norte-americana (o que esta explicito na obra “Auto-Retrato na fronteira entre o México e os EUA”, onde na parte mexicana vê-se morte, um ambiente rustico e na parte norte-americana as indústrias) retratando sempre fatores da cultura latina em suas obras. A arte e o amor a uniu a Diego Rivera, um famoso pintor da época, que a trouxe um casamento conturbado e instável, cheio de traições, indas e vindas e abortos. Marcada pelo sofrimento do relacionamento e seus três abortos e traumas quanto à partos, o que a levou a produzir grandes e tocantes obras, como “Cama Voadora” e “Nascimento”, onde retrara tais sofrimentos. Mesmo com a decepção ao descobrir que a irmã era amante do homem pelo qual era apaixonada, a mesma que lhe gerou um sentimento de rejeição pela mãe, que teve que amamentar Cristina, o que Frida retratou em “Eu a Mamar”, gerou “O Coração”, onde mostra seu corpo transpassado e um coração sangrando e problemas de saúde, Frida não deixava de ver esperança, como no quadro “A árvore da vida” onde aparece primeiramente deitada, com a coluna ferida, e ao lado segurando um colete, mostrando que ela já não