seitas
A questão da compatibilidade ou incompatibilidade da Maçonaria com a fé cristã tem alimentado uma polêmica de muitos anos no seio da Igreja
Presbiteriana do Brasil. O assunto remonta ao ano de 1900 e foi a principal causa da cisão, que em 1903 redundou na organização da Igreja
Presbiteriana Independente do Brasil. A seguir estão resumidas as decisões oficiais da Igreja sobre o assunto, que estão disponíveis no site www.ipb.org.br. A mais recente deliberação sobre o assunto, que está transcrita ao final, ocorreu na Reunião do Supremo Concílio da Igreja, realizada nas dependências do SESC em Praia Grande – Aracruz-ES, no período de 16 a
22 de julho de 2006.
Sin. 1900-019 - MAÇONARIA - 1. O crente é livre para ser ou deixar de ser maçom. A. Os Símbolos e o L/O nada dizem a respeito da Maçonaria ou de qualquer outra Sociedade Secreta e, portanto, é permitido a um membro da
Igreja ser maçom se a sua consciência não lho proíbe; mas o Sínodo não o julga necessário. B. O Sínodo, reconhece o direito de cada membro ter a sua opinião a
respeito, mas julga prejudicial à Causa do Evangelho qualquer
propaganda pró ou contra a Maçonaria no seio da Igreja.
Sín. 1903- 17 e 22 – O Sínodo julga inconveniente legislar sobre o assunto.
Considerando, porém as contendas acerbas que se tem levando sobre a questão, o Sínodo recomenda aos crentes de uma e outra parte que nutram sentimentos de caridade cristã uns para com os outros, lembrando-se da
Escritura em Rom. 14:1-13.
Sín. 1906-020. O Sínodo (SC), por amor à paz e à fraternidade evangélica, aconselha aos membros da Igreja Presbiteriana do Brasil que se abstenham da
Maçonaria. (Rm.14.1-13).
AG - 1916-012. O SC declara que jamais reconheceu e nem reconhece compatibilidade ou incompatibilidade da maçonaria com a profissão evangélica, devendo ser interpretadas nesses sentidos todas as anteriores deliberações do
Supremo Concílio da Igreja Cristã Presbiteriana do Brasil.