seilaa

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preferência por mercados competitivos, livre jogo das forças econômicas no regime de livre concorrência, repulsa a qualquer forma de intervenção do Estado na vida econômica, e obediência ao princípio de que a lei da oferta e da procura é a única que deve influir sobre a produção, o consumo e o mecanismo dos preços.
Por que? Porque para tirar o atraso histórico da região face ao capitalismo maduro, que já se encontrava na era monopolista, o Estado desenvolvimentista teve que intervir e regular a vida econômica com o objetivo de dar “salto de etapas” em busca da fronteira do conhecimento e competitividade internacional.

Enfim, ainda hoje a palavra liberal assume diferentes conotações conforme os diversos países:

Em alguns países (Inglaterra, Alemanha), indica um posicionamento de Centro, capaz de mediar conservadorismo e progressismo;
Em outros (Estados Unidos), um radicalismo de Esquerda defensor agressivo de velhas e novas liberdades civis;
Em outros ainda (Itália, Brasil), indica os Direitistas que procuram manter a livre iniciativa econômica e a propriedade particular, contrapondo-se como livre-cambistas liberais aos liberal-estatistas, pois defendem a total não-intervenção do Governo no mercado interno e o anti-protecionismo em suas relações com o mercado externo.
De acordo com a acepção do Iluminismo francês e o Utilitarismo inglês, Liberalismo significa Individualismo. Por Individualismo entende-se, não apenas a defesa radical do indivíduo, único real protagonista da vida ética e econômica contra o Estado e a sociedade, mas também a aversão à existência de toda e qualquer sociedade intermediária entre o indivíduo e o Estado. Em consequência, no mercado político, bem como no mercado econômico, o Homem deve agir sozinho.

Porém, em contextos sócio-institucionais diferentes, correspondentes a diferentes formas de evolução política e de modernização, o Liberalismo enfatizou o caráter orgânico do Estado, último elemento sintético de uma série de

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