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A defesa: A queda é irrelevante já que o que sairá diariamente equivale ao volume que evapora na represa de Itaparica a cada 10 horas, em períodos de cheia. Também há épocas em que é preciso abrir as comportas das usinas, desperdiçando água.
A crítica: Ao propor a retirada de uma porcentagem da vazão média, o governo ignora as peculiaridades do rio que, na seca, tem vazão bem menor. Nesses períodos, a retirada de 1,4% pode equivaler a quase toda a água do rio.
Meio ambiente
O rio sofre degradação ambiental há 500 anos e a água está poluída em diversos trechos.
A defesa: Os pontos de captação foram avaliados e têm água de excelente qualidade. Para o Ibama, os benefícios do empreendimento superam os impactos negativos na natureza. Além disso, está trabalhando na revitalização dos trechos poluídos.
A crítica: Águas poluídas serão levadas aos açudes. Além disso, há risco de salinização e erosão dos rios receptores e também de interferência nos ecossistemas aquáticos e terrestres.
Agua existente
A maioria dos açudes da região é subutilizada porque a população teme a escassez nos períodos de seca. A água parada faz com que a evaporação seja maior. Outros, que abastecem cidades de médio porte (como Campina Grande), estão trabalhando acima do limite que garante a oferta constante de água.
A defesa: Os açudes ficarão sempre cheios atendendo à demanda e acabando com o medo.
A crítica: Usada de forma correta, a quantidade de água de todos os açudes atenderia à demanda na região até 2012.
Uso da agua
Cerca de 80% das águas da região vão para a agricultura – e não para o consumo humano, como diz a lei.
A defesa: Só a água excedente – que sobrar após o abastecimento humano e de animais – será aplicada na irrigação, agricultura ou indústria.
A crítica: Como o uso comercial da água dá mais retorno financeiro, a situação atual não