Segurança no trabalho
Apesar do desempenho positivo em
2007, o segmento de produtos químicos para saneamento e tratamento de água aguarda a definição de uma política setorial de longo prazo e a efetivação dos investimentos públicos anunciados no
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) pelo governo federal. Em 2007, o setor de papel e celulose, que utiliza boa parte dos mesmos produtos químicos destinados ao saneamento básico, foi o responsável, em grande medida, pelo desempenho do segmento.
De acordo com o Ministério das
Cidades, seria necessário aplicar 0,63% do PIB anual para que todos tivessem acesso ao tratamento e à coleta de esgoto no País. Esse porcentual está muito acima do nível aplicado atualmente, de
0,22%. As conseqüências da falta de infra-estrutura e de investimentos são evidentes para a saúde da população. Na última década, cerca de 700 mil internações hospitalares em média, por ano, foram causadas por doenças relacionadas à falta ou inadequação de saneamento, conforme dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma ação de grande importância para a Comissão foi a participação na elaboração da norma técnica "Critérios para avaliação de produtos químicos utilizados em sistemas de água para consumo humano – efeitos relacionados à saúde", que está sendo desenvolvida pelo
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Relatório Anual 2007
Comitê Brasileiro de Química (CB-10), da ABNT. Além disso, normas antigas, também voltadas ao tratamento de água para o consumo humano, foram revistas.
A Comissão manteve o apoio a importantes eventos setoriais. Patrocinou o
Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS), organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), e o Seminário de
Gestão de Risco e Segurança – Certificação ISO 24000. Também marcou presença na VII Feira Internacional de
Tecnologias de Saneamento Ambiental –
Fitabes 2007. Ampliando as parcerias, firmou sua