Segurança do trabalho
A introdução da maquinaria na Inglaterra no Século XVIII, seguida por seu emprego nos Estados Unidos e outros países no Século XIX, criou um novo tipo de risco laboral. Descreve-se melhor a Revolução Industrial como a transição da força do homem para a força da máquina, e como a passagem da produção nos lares para a produção nas fábricas.
As primeiras fábricas eram de construção rustica ou instaladas em velhos moinhos, utilizando a água como força motriz, com iluminação deficiente, ambientes quentes e mal arrumados, sem instalações sanitárias e as partes móveis das máquinas sem proteções de segurança. O emprego do vapor, o progresso do transporte e o crescimento da população, estimularam a exploração das minas de carvão.
O emprego de maquinas e engrenagens, transmissões e lâminas cortantes, cada vez mais velozes e potentes, cresceu ininterruptamente sem consideração alguma pelos dedos ou mãos que pudessem amputar, acarretando novos tipos de riscos a um gigantesco número de acidentes do trabalho. Um crescente contingente de trabalhadores, sem treinamento nem experiência, ficava exposto às peças em movimento e ao acúmulo de poeiras e produtos químicos altamente perigosos. Intermináveis jornadas de trabalho, de sol a sol, e a utilização de crianças com o pagamento de um elevado tributo expresso em acidentes.
Quanto mais se desenvolvia máquinas e equipamentos, cresciam também as mutilações e óbitos nas linhas de produção.
Em 1954, um grupo de 10 peritos da Ásia, América do Sul e da Europa, reunido em Genebra,