Segurança do trabalho
Ao longo dos anos houve sempre quem se preocupasse com a saúde dos trabalhadores, de forma que foram tomadas algumas iniciativas bastante modestas, mas sem o rigor técnico-científico necessário. Na época de Revolução Industrial, na Inglaterra, além de não se utilizar medidas de controle, o regime de trabalho, às vezes chegava a doze ou até dezesseis horas diárias. Algumas iniciativas de prevenção das doenças do trabalho foram tomadas, como mostro a seguir:
1556 - O pesquisador alemão Georgius Agricola, ou Georg Bauer, divulgou em sua obra De re metallica (Dos Metais) - publicada postumamente - a situação dramática dos trabalhadores em minas subterrâneas e descreveu métodos de prevenção de doenças utilizando a ventilação.
1700 - Bernardino Ramazzini - publica, em Modena, na Itália, o livro, escrito em latim, De morbis artificum diatriba (As doenças dos trabalhadores), que descrevia um grande número de doenças originidas dentro dos ambientes de trabalho.
1910 - A doutora Alice Hamilton, nos Estados Unidos, manifestou a preocupação com as doenças ocupacionais e a avaliação dos agentes e com o seu controle.
1914 - Criação da National Institute of Occupational Safety and Health (NIOSH), órgão de pesquisa em Segurança e Saúde no Trabalho. Atualmente a metodologia de avaliação da exposição ocupacional utiliza no mundo todo a metodologia por ela estabelecida.
1938 - Criação da American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), uma Associação dos Higienistas do Governo Americano e que desenvolver pesquisas sobre os Limites de Exposição Ocupacional para os agentes físicos, químicos e biológicos e Índices Biológicos de Exposição (IBE).
1939 - Criação da American Industrial Hygienists Association (AIHA).
1946 - Após oito anos de pesquisas, a ACGIH já possuía uma listagem de 148 substâncias com Limite de Exposição.
1966 - Criação da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - Fundacentro,