Seguran A Em Ti
No ano passado, o engenheiro João Marcos Dalla Rosa, de 50 anos, dono da catarinense Real Estúdio, passou por três situações parecidas em que os computadores da empresa pararam de funcionar por um dia inteiro. A causa da paralisação, nos três casos, estava em arquivos contaminados por vírus que haviam se instalado no servidor da empresa, tornando os dados inacessíveis.
“Perdi informações sobre negociações com clientes e fornecedores porque os sistemas precisaram ser reinstalados do zero”, diz Dalla Rosa. Primeiro, ele pensou que alguns funcionários tivessem acessado arquivos inseguros durante o expediente, como joguinhos e músicas baixadas de sites inapropriados.
Depois, descobriu que os vírus vinham de um lugar até então insuspeito — os pen drives que os clientes traziam para a empresa.
O negócio da Real Estúdio é imprimir estampas para que indústrias têxteis e confecções as apliquem em tecidos. Os clientes costumam entregar os desenhos das estampas em pen drives, que, em alguns casos, estão infectados. “Agora, deixamos um computador isolado da rede só para receber as estampas”, afirma Dalla Rosa.
Para muitas empresas, proibir os funcionários e clientes de plugar dispositivos USB nas redes não é uma opção — embora armazenar os arquivos na internet possa ser uma alternativa, o pen drive ainda é uma opção prática para lidar com o leva e traz de documentos mais pesados.
O que fazer? “Atualmente, há pen drives com suporte a criptografia e sensor de biometria que identificam se o aparelho está autorizado a ser plugado na rede”, afirma Jefferson D’Addario, professor de gestão e tecnologia da Faculdade Impacta. “Do lado da empresa, softwares de segurança fazem uma varredura instantânea para detectar eventuais arquivos infectados.”
2 Usar versões desatualizadasde softwares
É difícil passar algum tempo no computador sem que apareçam várias janelinhas sugerindo instalar novas versões de aplicativos. A dificuldade é saber quais