Segundo Passo

Segundo Passo: INTRODUÇÃO Com a evolução de vários aspectos ocorridos ao longo dos tempos, percebeu-se na seara educacional uma maior utilização das pesquisas qualitativas, as quais possuem uma objetividade focada para a investigação, rompendo com o modelo positivista, o qual se estendia desde muito tempo por outros desdobramentos. Sem duvidas, as pesquisas qualitativas surgiram como forma de certificação de limites frente às pesquisas quantitativas, o que ocasionou diversos benefícios para a área educacional, pois trouxe para os holofotes da educação temas ainda não refutados anteriormente.
Porém essas novas modalidades de pesquisa trouxeram junto consigo uma gama de inseguranças cientificas, frutos de um embasamento teórico insuficiente, dessa forma as pesquisas qualitativas estariam ajudando a empobrecer a educação, devido a sua falta de critérios mais definidos no momento da investigação. Nesse sentido Alves-Mazzotti (1991, p.54), aduz que muitos estudos estariam enquadrados como qualitativos e não passariam de meros relatos subjetivos atuando de forma insignificante com a construção do conhecimento e das possíveis mudanças.
Os dilemas e incertezas têm impactado diretamente para o descontentamento de muitos pesquisadores atuais, a falta de gerencia na construção das pesquisas qualitativas figura como protagonista neste embate e faz-se questionar se tais fenômenos que diminuem a confiabilidade das pesquisas estão relacionados com uma corrente natural ou poderia aí existir uma certa perda cognitiva da compreensão. Além disso, outra preocupação dos pesquisadores está relacionada com uma demasiada aproximação da pesquisa qualitativa com o senso comum, o que no ponto de vista de muitos pesquisadores não é algo totalmente abominável, pois tal senso serve de horizonte nos estudos educacionais, o que contraria totalmente o pensamento de Platão e da modernidade científica, que defende o total abando ao senso comum.
A dificuldade de entendimento entre os