Segunda Guerra Mundial
Um dos aspectos mais incríveis da Segunda Guerra Mundial foi sua extensão geográfica. O conflito envolveu as mais longínquas regiões do planeta, nos mares e na terra, na neve e no deserto. Uma guerra que começou no coração do continente mais “civilizado” do mundo, a Europa, berço dos grandes pensadores, artistas e cientistas modernos, recém-saída de um conflito monstruoso que deixara milhões de mortos no início do século 20. Durante os 21 anos entre as duas grandes guerras, chocou-se o “ovo da serpente”. A ascensão de Hitler ao poder e o desejo de vingança do humilhante Tratado de Versailles, que impôs pesadas sanções à Alemanha, foram as fagulhas para engolfar o Velho Mundo numa guerra e, pouco depois, o planeta inteiro.
Era de conhecimento geral que a Alemanha não tinha matérias-primas suficientes para sustentar uma guerra de longa duração. Daí a necessidade de invadir e conquistar regiões ricas em petróleo e minerais, como a dos Países Baixos, com suas fontes de minerais nobres, como o tungstênio, ou o norte da África e as planícies do Cáucaso, regiões ricas em petróleo. Assim, as ações alemãs inicialmente vitoriosas na Europa, resultado da reconstrução de seu Exército sob as barbas da Liga das Nações, deram a falsa impressão aos nazistas de que seria fácil usurpar outros territórios. Ledo engano.
Depois de conquistar quase totalmente a Europa ocidental, Hitler não conseguiu deixar a Inglaterra de joelhos. Na seqüência, voltou-se para o Leste Europeu e invadiu a União Soviética, abrindo um novo front, no que foi reconhecidamente um de seus maiores equívocos estratégicos. Arrogantemente, Hitler escolheu o mesmo dia em que Napoleão invadiu a Rússia, 22 de junho, para começar a Operação Barbarossa, na primavera de 1941, com a certeza de que os alemães conseguiriam fazer o que os franceses não tinham conseguido. Acabaram também vencidos pelo “General Inverno”.
Em 1941, a Alemanha mandou tropas para ajudar a