Segregação Social em Hogwarts: Uma Análise Sociológica da Obra Harry Potter e a Pedra Filosofal

Segregação Social em Hogwarts: Uma Análise Sociológica da Obra Harry Potter e a
Pedra Filosofal
Erick David de Souza Castro1, Claudiane Felix de Moura2
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Aluno do curso Integrado em Alimentos do IFRN-Pau dos Ferros, bolsista PIBIC-EM. e-mail: [e-mail]
Mestre em Linguística Aplicada e Coordenadora da Pesquisa. e-mail: [e-mail]

Resumo: Este artigo visa analisar a obra Harry Potter e a Pedra Filosofal, publicada em 1997 pela escritora britânica J. K. Rowling, a partir de estudos sociológicos sobre conceito de raça, etnia, preconceito e segregação social (GIDDENS, 2005), além de estudos na perspectiva biológica
(BARBUJANI, 2007) e da relação entre literatura e sociedade (CANDIDO, 2010; FACINA, 2004), de forma que tais aspectos, ao serem identificados na obra, possam suscitar uma reflexão acerca do preconceito racial existente no mundo em geral e na nossa sociedade em particular, pois em todos os momentos que nossa história foi marcada por atitudes extremas de preconceitos houve artistas que empregaram seus talentos como forma de protesto. Dessa forma, a partir dos estudos sobre os textos teóricos, foi realizada a análise para identificar a maneira pela qual os alunos são classificados e divididos para ocupar cada uma das quatro Casas que constituem a escola de magia Hogwarts e como os estudantes direcionam atitudes preconceituosas contra algumas pessoas e favorecem outras, além de estabelecer relações entre a estrutura social da escola e as atitudes racistas. Assim, verificou-se que a autora utilizou-se dos personagens, tanto os do mundo real quanto os do mundo da magia, como forma de protesto contra o preconceito racial e social, retratando a realidade de forma prazerosa e criativa.
Este artigo é resultado do projeto “Segregação Social em Hogwarts: Uma Análise Sociológica da Obra
Harry Potter e a Pedra Filosofal” financiado pelo CNPq e com duração de doze meses, por isso novos resultados serão