Segmentação Geográfica
Uma empresa que tem representantes comerciais cobrindo cidades, regiões ou estados está obviamente usando-a como modelo. Da mesma forma trabalham franquias ou restaurantes que abrem filiais em novos bairros. Tudo isso é segmentação geográfica. O problema é que dentro de uma mesma região posso ter clientes grandes, médios e pequenos, arrojados e conservadores, que buscam preço, qualidade, marcam ou as três coisas. O fato de tê-los em um mesmo local não quer dizer, necessariamente, que tenham perfis parecidos. Então, por que tantas empresas continuam tendo um representante regional, o grande erro desse processo é o que podemos chamar de “mentalidade do alfinete”, que é quando uma empresa tem um mapa do Brasil, estado ou dos bairros da cidade e começa a colocar alfinetes onde tem um vendedor ou filial, achando que, de repente, aquela região está magicamente coberta. Não está! Sabemos muito bem como o potencial de vendas de muitos lugares é extremamente mal aproveitado, tanto que várias companhias estão lançando mão do apoio de telemarketing e sites para “tapar o buraco” deixado por equipes de vendas que só querem colher as vendas mais fáceis, de maior volume ou potencialmente mais lucrativas, deixando uma série de clientes desatendidos. A segmentação geográfica não está errada, mas, muitas vezes, é apenas uma forma preguiçosa de trabalhar. Afinal, segmentar de outra maneira é bem mais trabalhoso, pois pode envolver custos com deslocamentos. De qualquer forma, isso não deveria ser desculpa para trabalhar de maneira errada e limitada. Confira alguns exemplos de segmentação geográfica criativa e interessante:
» Academias de ginástica que se especializam em só abrir filiais em shopping centers (público jovem) ou condomínios de escritórios (público executivo).
» Restaurantes que só abrem filiais dentro de hotéis.
» A Gillette lançou o Presto barba