Securitização das imigrações
O Movimento populacional como questão de segurança humana e as consequentes capacidades dos Estados de lidarem com esse fenômeno que foi ampliado nesse contexto pós Guerra Fria com a globalização e a interdependência das nações e trouxe impactos na vida econômica, política e social desses Estados.
O Realismo como teoria base das relações, começa a não ser suficiente para explicar essa nova agenda internacional.
“As migrações são fruto de assimetrias do sistema internacional”: a desigualdade principalmente econômica além do maior desenvolvimento tecnológico que vem propiciando condições de transporte, comunicação, faz com que aja um número cada vez mais crescente de fluxos migratórios, que por muitas vezes geram dificuldades aos Estados principalmente em relação à questão da soberania, mas que também poderia ser de útil como mão de obra, mas, os riscos emergentes como terrorismo e crime organizado fazem com que a desconfiança aumente e com que esse fluxos ganhem um caráter ameaçador sobretudo pós 11 de setembro.
Além de fatores econômicos, o movimento populacional é encorajado também por questões sociais e políticas. Como por exemplo, em países com regimes autoritários ou que estejam passando por guerras civis, conflitos armados internos.
As migrações internacionais podem ser desestabilizadores da ordem social quando os fluxos migratórios são combinados com o aumento da xenofobia, podem ser ameaças à segurança quando são maciças e descontroladas, podem ser advindas de ameaças à segurança humana (foco no individuo) como violação dos direitos, conflitos étnicos e guerra interna e podem gerar consequências como violência racial.
A segurança societal, que foca na “manutenção de características essenciais da comunidade”, inclui o crescimento populacional e