Secundário de tc
Com o TC funcionando normalmente com carga, ou com seu secundário em curto-circuito, vale a equação geral:
Fp- Fs=R.Φ → Np.Ip-Ns.Is=R.Φ
Onde: Ip= Icarga
A força magnetomotriz de ação Fp sofre reação da força magnetomotriz Fs, cuja diferença, isto é, a resultante é contra balanceada pelo R.Φ. O diagrama fasorial abaixo expressa a fórmula acima.
O R.Φ do TC é na verdade bem pequeno, apenas o necessário para contrabalancear a força magnetomotriz resultante dentro do núcleo magnético. Quando o secundário do TC abre, Is = 0, e a equação acima fica:
Np.Ip-Ns.0=R.Φ → Np.Ip=R.Φ
Note que neste caso o termo Np.Ip fica constante, porque a carga no circuito não mudou. Assim o valor R.Φ aumenta para ficar com o mesmo valor Np.Ip, como mostra a figura abaixo.
Assim o fluxo magnético (Φ) dentro do núcleo cresce, entrando na região da saturação do TC, mudando também a sua relutância (R). O excessivo aumento do fluxo magnético no núcleo do TC causa os seguintes efeitos: * Excessivas perdas por histerese e correntes parasitas no núcleo do TC, aquecendo-o rapidamente, e queimando o TC; * Produção de elevadas tensões no terminal secundário do TC, perfurando sua isolação e produzindo elevados riscos no sistema e na segurança humana. O valor da tensão induzida no secundário do TC depende da taxa de variação do fluxo magnético concatenado. Seu valor é obtido pela expressão:
et=Ns . ∆Φ∆t
Observando a equação acima podemos concluir que o aumento do fluxo magnético, causará um aumento na