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Seis secretários extraordinários representam, por mês, um custo de R$ 221 mil ao bolso do contribuinte amazonense
Manaus (AM), 13 de Maio de 2015
JANAÍNA ANDRADE
Numa semana normal de trabalho, Michele Garcia postou fotos no Instagram de uma praia paradisíaca na Jamaica (Reprodução/Internet)
Na contramão da política de arrocho salarial e corte de gastos promovidos pelo Governo do Estado desde o início do ano, o governador José Melo (Pros) já nomeou seis secretários extraordinários que vão representar, por ano, um custo de R$ 1,3 milhão ao bolso do contribuinte.
Por mês, o Governo do Estado, para manter o sexteto extraordinário, tem que desembolsar R$ 221 mil somente com salário. O valor é baseado no cálculo do salário mensal de R$ 17 mil destinado ao cargo, que tem o mesmo peso na balança do Estado que o restante do secretariado. O valor do salário é multiplicado pelos 12 meses do ano e mais o décimo terceiro.
O último cargo foi criado no mês de abril para ser ocupado pelo defensor público, Fernando Figueiredo Prestes, filho da presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), desembargadora Graça Figueiredo.
A Lei Ordinária 4163/2015, que criou os cargos na estrutura do novo governo diz que “as atribuições dos secretários extraordinários serão determinadas pelo chefe do Poder Executivo, por meio da edição de atos específicos”.
No Portal do Governo, ao contrário da Transparência sobre outras estruturas do Estado, não se encontra informações sobre as atividades dos secretários extraordinários.
O sexteto extraordinário de Melo, além de Fernando, é composto por Francisco Cruz, ex-procurador-geral de Justiça do Amazonas; Michele Garcia, mulher do deputado estadual Bi Garcia (PSDB); Amilton Gadelha, ex-prefeito de São Gabriel da Cachoeira e membro da executiva estadual do DEM; Auxiliadora Abrantes Pinto, vice-presidente do PSD (partido do senador Omar Aziz); e Mario Jumbo Miranda