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Introdução
Quinto do mundo em extensão, com 8,5 milhões de km2, situado em uma larga faixa da América do Sul, com quatro fusos horários e pouco mais de 183 milhões de habitantes. O país em questão abriga uma grande diversidade natural e sociocultural. O português é a língua predominante, mas ali também se fala cerca de 180 línguas nativas, abrigando um verdadeiro "caldeirão" étnico-cultural, a partir da presença de povos indígenas, da chegada de colonizadores portugueses e de negros africanos trazidos à força para trabalhar como escravos. A eles se somaram inúmeros grupos de imigrantes de outras partes do planeta.
Estamos falando, é claro, do Brasil, o país em que vivemos. Ao examinar num mapa político a magnitude e proeminência do território nacional, os alunos podem se perguntar como tal extensão se constituiu ao longo do tempo. Podem indagar também por que até os dias de hoje o gigantismo do seu território, com suas riquezas e potencial econômico-social, ainda não se traduziram em benefícios e bem-estar social para o conjunto de sua população.
Com efeito, se tomarmos como referência alguns indicadores sociais disponíveis, veremos que isso ainda está longe de acontecer. Em 2007, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) apresentou o relatório anual do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado com base em dados de 2005 de expectativa de vida, alfabetização de adultos, matrículas escolares e PIB per capita.
No novo relatório, o Brasil passa a figurar na 70ª posição, em uma lista de 177 países, ingressando pela primeira vez no bloco dos países considerados como de elevado desenvolvimento humano, mas ainda em posição intermediária. Embora venha apresentando consistência na evolução de diversos indicadores sociais, são conhecidas as desigualdades sociais e regionais do país.
Esta seqüência didática explora alguns elementos-chave do processo de formação