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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Libras como disciplina no Ensino Superior

Pensando na inclusão de pessoas com deficiências auditivas, foi criada a LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, onde foi reconhecido como meio legal de comunicação e Expressão pela LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002, sancionada pelo então Presidente, Fernando Henrique Cardoso. Como a lei foi sancionada, foram criados parágrafos, em que um deles fala sobre a obrigação da inclusão da disciplina LIBRAS nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior. Um avanço, pois professores poderão deparar com situações de alunos com algum tipo de deficiência auditiva, onde eles serão incluídos nesse meio social e sua própria língua será respeitada e entendida pelos demais. A qualidade do entendimento do aluno surdo é dada pelo entendimento e habilidade que o professor deve ter, pois a língua de sinais é diferente da língua portuguesa. O professor que dominou essa disciplina na Universidade, poderá formar em um aluno surdo, um cidadão que possa exercer uma cidadania como qualquer outro. Nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, Libras constituir-se em disciplina optativa, e não obrigatória, mesmo assim é de extrema importância para os alunos que futuramente tornarão profissionais de várias áreas, onde terão relações com vários tipos de pessoas, e dentre elas podem estar os deficientes auditivos. Um exemplo seria de um médico atendendo um paciente em LIBRAS, podendo identifica-lo melhor o problema, dando ao paciente soluções em que o mesmo possa compreendê-lo. Para a inclusão dessas pessoas na sociedade, a solução seria profissionais com o domínio da língua, preparados para o trabalho e que entendam como é importante a comunicação com os surdos, assim a sociedade seria muito mais igualitária, com menos diferenças e preconceitos.
Jorge Ricardo de Jesus Souza – Campus Japaratuba – Curso Letras