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A Escrita da História: do século XIII ao século XIX As transformações nas estruturas sociais, políticas e culturais ocorridas, inicialmente, entre os séculos XIII e XV, na Europa Ocidental, acabariam resultando numa ruptura dos paradigmas de como se escrevera a História até então. Assim, alguns dos elementos que impulsionaram essas mudanças em tal sociedade foram, dentre outros, o processo de ressurgimento do comércio, o crescimento demográfico e a expansão européia, onde tais transformações seriam decorrentes das Cruzadas realizadas contra o Oriente não-cristão.
Contudo, essas transformações, no século XIV, entrariam em colapso, tendo em vista que fatores como as epidemias (vide a Peste Negra, que dizimou um terço da população européia) e as revoltas políticas e religiosas provocariam a crise do feudalismo, fazendo emergir, assim, uma nova classe social: a burguesia comercial. Esta que, necessitando justificar o seu poder econômico através de um novo discurso ideológico, utilizou-se da História (que era usada muitas vezes como um instrumento para a legitimação do poder dominante) para atender a essa necessidade vigente. Nesse sentido, essa “apropriação” da História fez com que ela sofresse três grandes transformações: a crítica documental; o desenvolvimento de novas ferramentas para a pesquisa de documentos; e a difusão de produções de textos escritos, sobretudo devido ao advento da impressa de caracteres móveis.
Todos esses fatores expostos anteriormente foram de fundamental importância para que houvesse um desenvolvimento da escrita da História. Um bom exemplo de como esse novo modelo revolucionou o trabalho histórico de então foi a famosa descoberta da falsidade da “Doação de Constantino” pelo humanista Lorenzo Valla (1407-1457), o qual se utilizou da prática da “crítica documental”, para tal.
Posteriormente, no século XVI, o uso da História seria, também, um importante instrumento nas áreas políticas e para a regência de um governo baseado no