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271 palavras 2 páginas
- Alberto Caeiro -
Alberto Caeiro apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos”, nega a metafísica e valoriza a aprendizagem do conhecimento através das sensações.
Com efeito, Caeiro é o único que consegue a paz, a estabilidade e a felicidade resultado da recusa do pensamento e do privilegiar das sensações: “Eu não tenho filosofias, tenho sentidos.” Para Alberto Caeiro “pensar” é estar doente dos olhos. Ver é conhecer e compreender o mundo, por isso, pensa vendo e ouvindo, recusando o pensamento metafísico, afirmando que: “Pensar é não compreender.”, eliminando a dor de pensar que afecta Pessoa ortónimo.
Em suma, Alberto Caeiro é então aquele que se distingue pelo facto de ter descoberto o segredo da felicidade, ao recusar o pensamento e ao optar pelo concreto.

Ricardo Reis reconhece a imutabilidade da passagem do tempo, tendo consciência da dor provocada pela natureza efémera do homem.
Com efeito, o poeta tem consciência do poder do Destino (fatum), que condiciona a existência humana, tendo como fim a morte «passamos como um rio», Reis defende uma filosofia de vida estoico-epicurista, capaz de conduzir o homem numa existência sem inquietações e sem angústias, e aceita o destino que lhe é imposto. Evita as paixões que acarretam sofrimento.
Como só o momento presente nos pertence, cabe ao homem viver esse momento (carpe diem) e, por esse motivo, Reis revela na sua poesia a profunda mágoa, resultante da consciência do poder devorador do tempo.
Em suma, Ricardo Reis consegue a felicidade pela ataraxia e pela aceitação da morte e do destino.

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