Screening de drogas antitumorais
A molécula de DNA, proposta por James Watson e Francis Crick, é uma molécula altamente complexa e longa. Ele é um longo polímero de unidades simples de nucleotídeos, onde a cadeia principal é formada por moléculas de açúcares e fosfato intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de açúcar está uma de quatro bases nitrogenadas Ela existe desde os seres mais basais, até os mais complexos, sendo considerada a principal molécula responsável pela vida. Sua função é bem simples, guardar as informações necessárias para a codificação de inúmeras proteínas que controlam por completo a célula, em especial o ciclo de divisão celular. Mas um problema surge, por ser uma molécula muito grande e por ser “lida” inúmeras vezes, a chance de que essa molécula sofra uma modificação é perigosamente alta, e se o DNA sofrer alguma modificação, ele não funcionará de maneira correta, podendo codificar proteínas aberrantes, ou deixando de codifica-las. Para que isso não ocorra, a célula tem um arsenal de ferramentas que estão a toda hora checando e corrigindo mutações nessa molécula, mas mesmo assim, modificações podem passar desapercebidas por esse maquinário, e quando esse erro afeta alguma pare responsável pelo controle do ciclo celular, temos células que se dividirão de maneira desordenada, formando tecidos que não deveriam existir, produzindo um quadro de câncer e tumores. Sendo assim podemos concluir que para o combate e a cura dessas doenças, o DNA deve ser o principal alvo de drogas destinadas a esse fim.
O câncer nos dias de hoje é um problema não só para o nosso país, mas para todo o mundo. A expectativa é que para 2020 tenhamos o dobro do número de doenças relacionadas ao câncer em relação a 2014. Podemos concluir que é imperativo que pesquisas relacionadas a esse tema sejam subsidiadas pelo governo.
Quando temos a divisão de uma célula de forma desordenada, produzindo o aumento de volume de um tecido podemos