Saúde e segurança no trabalho
Carlos Eduardo M. Tavares
1. O NOVO AMBIENTE COMPETITIVO
No ambiente empresarial a competitividade vem se intensificando significativamente ao longo dos anos. O grande número de concorrentes inseridos no mercado e as transformações que ocorrem rapidamente em todo mundo são alguns dos fatores que afloram a necessidade das empresas buscarem alternativas de vantagem competitiva para se manterem no mercado. Segundo Porter (1999), há algumas décadas atrás a concorrência era praticamente inexistente em quase todo o mundo, existia uma grande proteção por parte dos governos às empresas e a formação de grandes cartéis colaboravam para a quase inexistência de competitividade. Após o final da segunda guerra mundial o acirramento da competitividade se desenvolveu em virtude do progresso econômico da Alemanha e Japão. Atualmente ser competitivo é fundamental para as organizações sobreviverem no mundo globalizado. Segundo Ferraz (1997), existem duas linhas de pensamento que conceituam a competitividade. Na primeira a competitividade é vista como desempenho, onde é expressa na participação do mercado, alcançada por uma firma em determinado mercado em um certo tempo. A outra linha de pensamento trata a competitividade como eficiência. Para esta linha de pensamento a competitividade é relacionada com a capacidade de se converter os insumos em produtos com o máximo de rendimento. Entretanto nestas duas visões são utilizados enfoques limitados por serem estáticos, pois, analisam a competitividade apenas pelos indicadores. Para FERRAZ (1997, p. 03), “a competitividade é a capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrências, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado”. Possuir uma visão de futuro se torna fundamental para as empresas serem