Saúde na Era Vargas
Resenha sobre a saúde na Era Vargas
O final da década de 1920 foi um período de grandes mudanças no território brasileiro. Na economia as constantes crises da superprodução do café e a sua desvalorização na exportação gerou uma intensa crise econômica, traduzida numa forte insatisfação social. Na política o período foi marcado pela reinvidicação do direito à escolha. As camadas médias urbanas queriam mudanças na estrutura baseada no coronelismo e no abuso da autoridade que era na verdade um pequeno grupo no comando do poder. O final da década de 1920 foi marcado por diversas mudanças. Começa então nesse período o êxodo rural, 20% da população vivendo nas grandes cidades, o movimento operário que ganhou força com o desenvolvimento urbano colocou os problemas das camadas operárias na agenda nacional,demandavam uma política de cunho liberal. Por fim, as grandes cidades foram palco do surgimento do fenômeno político do tenentismo, que culminou com a chegada de Getúlio Vargas à presidência em 1930.Ele governou de 1930 até 1945, ele não se preocupou em derrubar a elite cafeeira,mas conseguiu levar para o aparelho do Estado as demandas de diversos outros grupos que tiveram de resolver suas pendências de forma negociada.
SAÚDE PREVIDÊNCIÀRIA:A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES O governo de Getúlio Vargas ampliou as medidas iniciais de assistência médica surgidas na primeira república para atender as crescentes demandas do movimento operário.Em 1923 pela lei Elóy Chaves foi instituído a CAPs (caixa de aposentadoria e pensões ) e assim inicia-se a previdência social no Brasil; A partir de 1933 o governo de Getúlio iniciou um movimento de transformação da CAPs em Instituto de Aposentadorias e pensões (IAPs) , que passaram a congregar os trabalhadores por categorias profissionais,que assim como a CAPs também ofereciam serviços