Saúde do homem
O ministério da Saúde, no ano de 2009, lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, desenvolvida em parceria entre gestores do SUS, sociedades científicas, sociedade civil organizada, pesquisadores, acadêmicos e agências de cooperação internacional. Esta política visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.
O Brasil é o primeiro país da América Latina e o segundo do continente americano a implementar uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, sendo o primeiro país o Canadá.
Diversos estudos comparativos, entre homens e mulheres, comprovam o fato de que os homens são mais vulneráveis ás doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres, pois não buscam como estas os serviços de atenção a saúde, Grande parte da não-adesão às medidas de atenção integral, por parte do homem, decorre das variáveis culturais. Desde de criança os homens se habituaram a acreditar nas célebres frases: “homem não chora, homem não sente dor, homem é forte, macho que é macho não vai ao médico”, sendo assim, a doença, um sinal de fragilidade para os mesmos.
O homem julga-se invulnerável, o que acaba por contribuir para que ele cuide menos de si mesmo e se exponha mais a situações de risco. A isto se acresce o fato de que o indivíduo tem medo que o médico descubra que algo vai mal com a sua saúde, o que põe em risco sua crença e invulnerabilidade.
Na tentativa de reverter este quadro, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Saúde do Homem que, entre outras medidas, pretende levar 2,5 milhões de brasileiros aos consultórios médicos e aos laboratórios.
2 DEFINIÇÃO
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem é uma iniciativa do Ministério da Saúde lançada em 27 de agosto de 2009, sendo seu foco principal a orientação de ações e serviços de saúde para população masculina. Por meio