Saúde do Brasil – Políticas e organização de serviços.
Um dos maiores desafios da Previdência Social está em sua ineficiência e seus mistérios, ela apresenta contradições voltadas às políticas sociais, com características de baixa eficiência e caráter clientelístico, paternalista e não universal.
Em 1923, surge a primeira antecessora da Previdência Social, a Caixa de Aposentadoria e Pensões (CAPs), que tinha como alvo a prestação de benefícios (pensões e aposentadorias) e a assistência médica a seus filiados e dependentes. Esta passa a se chamar Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPs), que a partir de 1960, tem seus benefícios uniformizados pela Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), quando também foi assumida como parte integrante da Previdência Social.
No ano de 1966, foi criado o chamado Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), a partir de então, os serviços médicos passam a ter mais importância, com os benefícios sob a forma de assistência médica.
Em 1971 foi criado o Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural (FUNRURAL), que representa a extensão da Previdência Social aos trabalhadores rurais. Ele foi extinto em 1977 com o surgimento do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS). Essa extensão da Previdência Social encontra obstáculos da mais variada natureza para a sua implementação, transformando-se numa política essencialmente clientelística. A contribuição dos empregadores continua sendo em função dos salários pagos. Na mesma década ocorreram outras mudanças no sistema de seguridade, incluindo benefícios aos trabalhadores rurais acidentados, aos maiores de 70 anos e inválidos, salário maternidade, às empregadas domésticas e trabalhadores autônomos, desde que contribuintes do sistema. Além disso, a responsabilidade com as despesas dos acidentados passa a ser da Previdência Social somente após o 16º dia de afastamento do trabalhador.
O SINPAS passa a responsabilidade dos benefícios ao INPS, assumindo