Saúde coletiva
Saúde Coletiva – o seu surgimento dentro da Saúde Pública. Na Saúde Pública, a ação de saúde representa o instrumento técnico-político que irá intervir no processo saúde-doença, quebrando sua cadeia causal mediante o tratamento e a reabilitação do individuo doente, ou evitando seus riscos e danos por intermédio da prevenção e promoção da saúde, além do controle dos sadios.
Essas ações apresentam-se sob a forma de:
Programas que se ocupam de alguns grupos de riscos: crianças, gestantes e idosos ou ainda para grupos acometidos por algum dano: os hipertensos, as pessoas com tuberculose, com hanseníase, diabetes, portadores do vírus HIV.
São ações de assistência médica individual, diante de alguma circunstância pontual.
Configuram também um instrumento para intervir na cadeia causal da doença.
Ações dirigidas ao coletivo:
São as campanhas de vacinação ou as ações de controle de doenças, como a dengue, a cólera, ou as ações de educação em saúde.
Nesse “coletivo”, o homem é tomado como um ser “geral”, um conjunto homogêneo de pessoas, para o qual se dirige a ação frente ao risco ou dano comuns. Exemplo: A questão da AIDS, em que todo conhecimento produzido a respeito da forma de transmissão e da doença poderia em tese, já tê-la colocado sob controle através do uso de camisinhas e do não compartilhamento de seringas.
No entanto, parece que este olhar não considerou adequadamente as relações da vida cotidiana entre os homens, ou seja, seus afetos, medos, a sexualidade e outros, que a saúde coletiva tenta abordar.
Ações dirigidas ao coletivo:
Para a compreensão do coletivo é necessário reconhecer outra concepção de HOMEM, o homem como ser social, em constante relação com outros homens e com seu meio, transformando-o e sendo transformado por ele, isto é, um protagonista da ação de saúde que se constrói.
Este homem é ao mesmo tempo, sujeito, ator social, protagonista e objeto da ação, aquele que se submeterá às