1 INTRODUÇÃO Estamos vivendo momentos muito difíceis com a saúde pública mundial, sobretudo em nosso país, embora saibamos que esse problema de saúde no Brasil existe há muito tempo atrás, desde a época da proclamação da república do Brasil. Época que foi marcada pela proliferação de agentes patogênicos e transmissores de doenças no território, gerada tanto pela importação de mão de obra escrava durante o império, quanto pela imigração de pessoas que pela necessidade saíram de suas terras para virem em busca de trabalho assalariado no país. Ainda existia um agravante além da transferência de patógenos, eram as precárias condições de qualidade de vida da população brasileira, que culminavam no aparecimento de doenças. A constituição republicana da época liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca que constituiu a instituição dos poderes: poder legislativo, responsável em legislar as leis, pode executivo, responsável em executar as leis e poder judiciário, responsável em fazer cumprir as leis. Esta mesma constituição denominou o Estado como responsável pelas ações de saúde e saneamento. Hoje em dia quando se fala de saúde pública no Brasil, as pessoas ficam logo preocupadas, pois sabem através dos jornais e noticiários que há falhas no funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS, que deveria atender todos os cidadãos da determinada região onde a unidade está localizada. Existem no mundo dois modelos de oferta de saúde pública adotado pelos governos, a Universal que é aquela que deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, independentemente da classe social com financiamento público e alcançando uma enorme gama de vertentes da saúde. A Segmentada atinge nichos distintos da sociedade como os mais pobres ou um determinado grupo profissional, neste caso o público e o privado se misturam na sociedade tanto na questão do financiamento quanto no atendimento. Objetivamos mostrar através do