saude coletiva
Resumo
O artigo resulta em uma contradição, por um lado, temos redução de desigualdades econômicas por outro, aumento camuflado de iniquidades sociais promovidas pelo Estado. No campo da educação, a minoria social, ou seja, os ricos estudam em escolas privadas de melhor qualidade tendo assim condições maiores de estudarem em universidades públicas que tenham maior qualidade no ensino por isso terão maior renda e valor social.
No caso dos pobres (maioria) que financiam o Estado, estudam em escolas públicas com ensino de baixa qualidade, consequentemente, terão um ensino superior de menor qualidade em universidades privadas.
No campo da saúde, temos os ricos que tem condições de usufruir da saúde privada com planos de saúde tendo assim uma saúde de maior qualidade. E, ainda contam com o ressarcimento das taxas pagas por eles.
Quem é mais pobre paga mais impostos para financiar um Estado que deveria ser beneficente, democrático, gerador de equidade. Os mais pobres recebem do Estado serviços públicos de saúde de pior qualidade, com problemas de acesso, mais exclusão social, piores níveis de saúde, o que fecha esse ciclo de perversão social pela saúde.
A crise do sistema de saúde brasileiro vem tendo a incapacidade de assumir a integralidade ou seja, a equidade para todos. Ao contrário, o sistema de saúde sofre com as iniqüidades ou seja, as desigualdades com as distorções nos modelos em saúde.
Dentre as demandas do SUS a universidade, ressaltam modelos de profissionais que sejam tecnologicamente competentes, capazes de trabalhar em equipe, criativas, autônomas, abertas à participação social e,enfim, comprometidas com a humanização da atenção à saúde. Porém, o perfil predominante do ensino superior em Saúde no Brasil revela os seguintes aspectos: Pouco conhecimento e nenhum compromisso com o SUS; Pouco envolvido com aspectos da gestão da saúde; Pouca compreensão do