sanemento basico
Luís Eduardo Bovolato*
RESUMO
O presente artigo busca trazer à tona uma discussão sobre os aspectos mais relevantes associados ao saneamento básico, desde sua estrutura político-organizacional, até suas relações com o meio ambiente e a saúde coletiva. Procura abordar de forma objetiva a baixa cobertura de redes de coleta e tratamento de esgotos no Brasil e as consequências advindas dessa baixa cobertura nos mais diferentes extratos sociais, entendendo o saneamento básico como uma estrutura complexa de relações históricas, sociais, políticas, econômicas, culturais e educacionais.
PALAVRAS-CHAVE: saneamento básico, meio ambiente, saúde coletiva
ABSTRACT
The present article aims to bring questions about the most important aspects associated to the basic sanitation, since its politician-organizational structure, until its relations with the environment and the collective health. It aims to approach through an objective form, the low covering of collection nets and treatment of sewers in Brazil and the consequences of this low covering in most different social extracts, understanding the basic sanitation as a complex structure of historical relation, politics, economic, cultural and educational.
KEYWORDS: Basic sanitation, environment, collective health
Introdução
Segundo a World Health Organization - WHO (2004), saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o seu bem estar físico, mental e social. A própria OMS define saúde como o estado de completo bem estar físico, social e mental, e não apenas a ausência de doença.
Essas definições, e outras formuladas visando a conceituar o saneamento, deixam claro que saneamento constitui um conjunto de ações sobre o meio ambiente físico, portanto, de controle ambiental, cujo objetivo é proteger a saúde do homem.
Modernamente, a oferta de saneamento associa sistemas constituídos por uma infraestrutura física