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Nada na língua é por acaso

O autor do texto aborda de uma forma clara a influência do meio na escrita, cita que a língua é como um patrimônio cultural de cada região, sendo assim precisa ser preservada como uma norma padrão. Porém a linguagem escrita ainda é muito recente e vivemos numa sociedade que apesar dos avanços, ainda permanece uma grande parte excluida das formas de escrita e leitura.
Acredito que a questão levantada pelo autor é como lidar com as mudanças ocorridas na língua, que com o passar do tempo procura-se compreender e aperfeiçoar a língua materna.
Já a língua heterogênea é instável e não tem a perfeição e todas as palavras em seus devidos lugares, está sempre passando por transformações e cada ser do meio tem responsabilidade na interação. É ilusório se pensar que a língua pode-se simplesmente ser compreendida em um único objeto de estudo. Fica claro que a língua está em constante transformação, que não é exatamente correta e bem-acabada como alguns questionam. Interessante o ponto de vista em que o autor cita como exemplo o Brasil, que é um país grandioso com várias culturas diferentes e que seria impossível falar a mesma maneira.
Porém não tem como citar a heterogeneidade linguística sem falar da social, um está todo o tempo influenciando o outro seja na escola, nas relações, no trabalho e em todos os outros modos em que seja necessário o uso da língua, proporcionando dessa forma a valorização da diversidade, desconstruindo o preconceito linguístico que enaltece o dialeto culto e desvaloriza os outros.
Assim temos a variação que seria mais uma vez reforçar que a língua é heterogênea, sendo diferentes formas de dizer uma mesma palavra ou frase. A variação ocorre em todos os níveis da língua: fonético - fonológica; morfológica; sintática; semântica; lexical e pragmática. Assim compreende-se que a variação linguística pode ocorrer por diversos fatores sociais, meio em que vive ou no comportamento de um indivíduo.
O vernáculo é um termo usado