salvação
O argumento implícito aqui é que, para que a oração seja possível, o homem deve ter o poder da autodeterminação. Ou seja, todas as decisões do homem devem em última instância pertencer a ele mesmo, não a Deus. Pois, de outro modo, ele é determinado por Deus e todas as suas decisões estão, na verdade, estabelecidas no propósito eterno de Deus. Vamos examinar a razoabilidade desse argumento, refletindo a respeito do exemplo citado acima.
Deus Decide Quem Será Salvo
1. “Por que orar pela conversão de alguém se Deus escolheu antes da fundação do mundo quem serão seus filhos?” Uma pessoa precisando de conversão está “morta em suas transgressões e pecados” (Efésios 2:1); ela é “escrava do pecado” (Romanos 6:17; João 8:34); “O deus desta era cegou seu entendimento, para que não veja a luz do evangelho da glória de Cristo” (2 Coríntios 4:4); seu coração está endurecido para Deus (Efésios 4:18), de forma que ela é hostil a Deus e está rebelde em relação à vontade de Deus (Romanos 8:7).
Agora, eu gostaria de devolver a pergunta ao meu inquiridor: Se você insiste que esse homem deve ter o poder da autodeterminação em última instância, qual é o ponto de orar por ele? O que você quer que Deus faça por ele? Você não pode pedir a Deus que supere a rebelião do homem, pois a rebelião é precisamente o que o homem está escolhendo agora, e isso significaria que Deus supera a escolha dele e tira seu poder de autodeterminação. Mas como Deus pode salvar esse homem, a menos que aja