salvacao
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROFESSOR: PAULO PINHEIRO MACHADO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS
TURMA 2013/2
ALUNO (A): LUIZA FERNANDA BERNARDI DA SILVA
BIBLIOGRAFIA
P. 104/ 105
Narrativa dos acontecimentos que intitulam o “massacre de civitella”, bem como as motivaçõese reações do ataque aos membros da resistência italiana. Isso gerou uma “memória dividida”, de um lado, os que foram mortos são vistos como heróis mártires e do lado das famílias dos mortos, a memoria é baseada no luto e na dor.
P.106
Essas duas memorias entraram em conflitos muitas vezes no passado, pois as comemorações cívicas em homenagem a resistência soa para a comunidade que vivenciou o ataque como uma celebração pela morte de seus membros, isso logicamente violava a memória dessas pessoas.
P.107
Devemos levar em consideração e o historiador precisa ter cuidado com isso, que embora os pesquisadores tenham analisado as contradições nos depoimentos dos membros da resistência, mas ninguém fez isso com os depoimentos dos sobreviventes, isso não configura a incredibilidade dos relatos, mas não se pode esquecer que os depoimentos podem também estão carregados de parcialidade, formados por um conjunto de dores e mágoas. Após receber o forte impacto que esses relatos nos causam, o historiador deve se distanciar e analisar friamente o lhe foi passado.
P.108
É fato que algumas experiências são indescritíveis, pelas limitações da linguagem. Improvável que qualquer experiência seja realmente expressa e é impossível que alguém consiga compartilhar essa experiência de outra pessoa, seja ela dolorosa ou não. Por isso devemos sempre analisar as narrativas resultantes da tentativa de expressar algo alheio, com olhar crítico.
P.109
O luto e a memoria dos sobreviventes não é algo impenetrável, imutável, e sim uma construção, um processo elaborado pelo tempo e pelas influencias, pois a