Salto Quânticos
O chamado "Salto Quântico" ocorre sempre que o elétron recebe um raio de luz, absorve a energia luminosa e passa de uma órbita mais próxima do núcleo atômico para outra mais distante. Em seguida, emite a energia absorvida, novamente na forma de um átomo de luz, e dá o salto quântico. Os "saltos" passam do nível 1 para o 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo salto e assim sucessivamente.
O retorno dos elétrons às suas posições (desde que não tenham se desprendido do átomo) libera a energia recebida para realizarem o salto. Essa energia é liberada na forma de um fóton, o que ocasiona emissão de luz. Os elétrons das últimas camadas necessitam de pouca energia para saltar para as camadas mais externas, e seu retorno cria ondas mais longas, vibrando na cor vermelha; enquanto isso, os elétrons mais próximos do núcleo necessitam de maiores energias e seus fótons saem criando ondas mais curtas, aproximando a luz do violeta, ultravioleta (imperceptível aos olhos humanos), raios X, raios gama, etc.
A razão de os elétrons mais próximos do núcleo necessitar de mais energia (e vice-versa) acontece devido à atração entre a parte positiva do átomo (prótons do núcleo) e a parte negativa (elétrons da nuvem eletrônica). Quanto mais próximo o elétron do próton, mais ele é atraído pelo núcleo, criando um efeito de blindagem contra os saltos quânticos e assim "exigindo" maior energia para que os saltos sejam realizados e o elétron se afaste do núcleo.
Em uma temperatura de 1.000 graus centígrados, os elétrons abandonam suas órbitas, em número sempre crescente, e se essa temperatura atingir 100.000 graus centígrados, todos os elétrons se desprendem do núcleo, que não resiste à repulsão entre suas partículas formadoras e explode em entrechoques de altíssimas temperaturas.