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O filme “El Método” traduzido para português como “O que você faria?”, narra a disputa de sete executivos por uma vaga numa empresa em Madri (Espanha). No mesmo dia, uma reunião do G-8 faz com que as ruas da capital espanhola sejam ocupadas por violentos manifestantes. Mesmo assim, os candidatos participam da seleção, cujas provas são elaboradas baseadas no chamado Método Grönholm. Fechados numa sala, os candidatos têm de descobrir quem é o agente da empresa infiltrado entre eles, entre outras provações. As etapas do processo acabam despertando situações delicadas, em que qualquer atitude ou argumento em falso podem significar o fim da linha. O filme é uma metáfora sobre a sociedade contemporânea e possibilita uma reflexão sobre o comportamento em grupo, em sociedade, sobre ética profissional e os métodos de seleção utilizados pelas empresas. É certo que o profissional de Recrutamento e Seleção exerce um papel fundamental na formação do quadro de profissionais de uma empresa, utilizando métodos para avaliação do comportamento com o intuito de identificar características ideais às vagas em aberto. Os processos seletivos são extremamente necessários, mas algumas empresas na ânsia de escolher o melhor profissional acabam exagerando e colaborando para alguns equívocos, como por exemplo: “Responda-me o que eu quero ouvir, e eu te contratarei!”. É preciso estar atento às nuances do processo de seleção de pessoal e ter o cuidado de não submeter as pessoas a situações constrangedoras e de não se perder o objetivo do processo em prol da empresa. Exemplos de exageros são alvos de crítica e descrédito relacionados a profissionais do RH. Não é raro ouvirmos reclamações de pessoas que buscam um emprego sobre a forma como são tratadas em seleções. Processos seletivos costumam não ser agradáveis para os candidatos, muitas vezes pela falta de transparência, pela tensão que representam e pelo medo da rejeição, que acontece por que muitas empresas não explicam o