Sacolas oxibiodegradeveis

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL OLEGÁRIO MACEDO

Joice de Oliveira Koch

SACOLAS BIODEGRADAVEIS E OXIBIODEGRADAVEIS

CASTRO – PR
MARÇO - 2014
A sustentabilidade tem sido o foco de diversas questões no mundo, tanto que o mercado, vendo o crescimento de consumidores com hábitos mais corretos, tem buscado desenvolver produtos que contribuam positivamente para o meio ambiente.
Mas será que tudo é ecologicamente correto? Infelizmente não. Muitos consumidores têm adquirido produtos com “rótulos sustentáveis” que passam informações ou enganosas ou que não são tão claras para que um leigo possa compreender melhor sobre o que está comprando.
Um exemplo bem comum são as sacolas biodegradáveis e as oxibiodegradáveis, cujo mercado tenta passar que ambas não agridem o meio ambiente, mas no fim, não é bem assim que a coisa funciona.
Na verdade a biodegradável é sim benéfica ao meio ambiente, mas a oxibiodegradável não. No caso da sacola biodegradável o que de fato ocorre é que micro-organismos ajudam na decomposição do material plástico, isso só é possível por que esses materiais são produzidos de matérias orgânicas como cana-de-açúcar, milho, celulose, batata, entre outros, ou podem ser sintetizados por bactérias a partir de pequenas moléculas. Essa degradação pode ocorrer em um meio anaeróbico (sem a presença de oxigênio) ou aeróbico (com a presença do oxigênio). Geralmente o processo de biodegradação de um plástico pode ocorrer em um ano ou menos, dependendo das condições que o ambiente pode proporcionar.
Só que, infelizmente, pelo menos aqui no Brasil, temos que nos preocupar também com os plásticos biodegradáveis que são produzidos. Uma pesquisa feita pelo Jornal Hoje mostrou que uma sacola biodegradável brasileira não se decompõe. O experimento foi realizado com três tipos de sacolas: a tradicional, derivada do petróleo, a biodegradável brasileira e a biodegradável