Rádio nos Anos 50
ANOS 50
DA ERA DE OURO
À
DECADÊNCIA
INTRODUÇÃO:
A história do rádio se divide em antes e depois dos anos 50. Alcançando seu ápice de faturamento, é também nesta década que o rádio enfrenta sua maior crise, causada pela chegada de outro meio de comunicação de massas: a televisão.
1951: Em seu ápice, o rádio ainda era protagonista na comunicação. Nesse ano, chegam as primeiras televisões no país (contrabandeadas por Assis
Chateaubriand), mas não ameaçam a soberania do rádio no primeiro momento, por ser um produto caro. O rádio assim mantém seu poder de influência.
1951-1956: Aos poucos, inicia-se a migração de profissionais e poder de influência do rádio para a televisão, que começava a se popularizar.
O rádio, principalmente a Rádio Nacional perde a exclusividade de alguns artistas de seu elenco, como Lima
Duarte, Lolita Rodrigues e Hebe Camargo para a TV Tupi.
1955: Outro fato marca o fim da Era de Ouro do rádio:
Em 11 deJunho de 1955, no Maracanãzinho, 18 mil pessoas assistem às comemorações de dez anos do Programa
César de Alencar, sendo considerada na época o “último momento de afirmação popular nas relações do rádio com seus ouvintes.
1955: No cenário político, em Outubro de 55, Juscelino
Kubitschek de Oliveira é eleito para a presidência da
República. Na euforia da promessa desenvolvimentista sintetizada no famoso slogan “Cinquenta anos em cinco”, o
Brasil abre-se ao investimento externo dentro da meta de industrialização estabelecida por JK.
Com a estabilidade econômica relativa, a classe média vive um período de relativa prosperidade, o que ajuda no aumento na venda de televisores.
Entre fatores que levaram à decadência da Rádio
Nacional, que era a referência de rádio na época, vale também destacar:
A rotatividade de diretores após o apogeu da emissora na primeira metade dos anos 50, período em que foi dirigida por Victor Costa;
A diminuição de verbas publicitárias;
A