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Mário Ceitil
Director Associado da CEGOC
Professor Universitário
Vice-Presidente do IPCG (Instituto Português de Consultores de Gestão)
6 – AS 4 DISCIPLINAS DA EXECUÇÃO
No mundo dos negócios é cada vez mais frequente ouvir-se falar da estreita relação entre a capacidade, de uma empresa ou organização, em executar os objectivos estratégicos que previamente definiu e os montantes e natureza dos respectivos resultados alcançados.
Esta capacidade de levar a estratégia à prática tem vindo a ser designada por “EXECUÇÃO” e constitui, já hoje, uma das Disciplinas fundamentais da gestão.
Nesta linha, Larry Bossidy e Ram Charan assinalam, no seu livro “Execution – The Discipline of Getting Things Done” (2002), que a National Association of Corporate Directors dos EUA passou a incluir, a partir de 2001, a “EXECUÇÃO” como uma das competências nucleares para avaliar as performances dos responsáveis e quadros empresariais.
Segundo os autores, esses responsáveis são cada vez mais confrontados com a obrigação de prestar contas acerca dos modos como as suas empresas EXECUTAM as estratégias que foram definidas e sobre os desvios existentes entre as expectativas das diferentes partes interessadas e a performance do management.
No entanto, apesar do tema estar já amplamente difundido e ser muito debatido nos fóruns empresariais, atendendo à sua importância e actualidade, ainda muito pouca gente, na opinião dos autores, sabe exactamente o que ele é e do que trata especificamente.
Com efeito, é habitual reduzir-se a execução à sua dimensão meramente táctica e operacional, associando-a ainda às conotações herdadas das dicotomias “clássicas” que opunham a concepção à execução, considerando a primeira como a dimensão nobre e a segunda como a dimensão pobre da gestão.
O problema é que, com o desenvolvimento das ciências e das práticas empresariais, o mesmo conceito, ou pelo menos, a mesma palavra, começaram a ser utilizados para