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A Globalização resta dividida em dois momentos. Aliás, tema tormentoso esse, pois há inúmeras teorias sobre quando, afinal, teria se implementado o fenômeno, indicando alguns autores a expansão do Império Romano, enquanto outros se inclinam pela epopéia da Era dos Descobrimentos. A opção por situar a globalização em período histórico mais recente, contudo, parece mais acertada.
Nesse sentido, posiciona-se a OMC que divide o fenômeno global em dois momentos. O primeiro inicia em meados do Século XIX até o início da Primeira Guerra Mundial (1914). O segundo transcorre da fase posterior ao final da Segunda Guerra Mundial (1945) até os dias atuais (no período 1950-1973 teria ocorrido o mais espantoso aumento das trocas mundiais, na ordem de 8% ao ano em valores reais). Nesses dois momentos o crescimento do comércio mundial e da produção foi acompanhado de grandes mudanças no tamanho relativo das economias participantes.
No período entre 1950 e 2007, o comércio aumentou em média 6,2% ao ano, índice bem superior ao primeiro episódio global entre os anos 1850 a 1913. No intervalo áureo para o comércio mundial (1950 a 1973), os participantes que mais dinamizaram o período foram os países da Europa Ocidental e o Japão. A reconstrução no período de pós-guerra e a guerra da Coréia estimularam as exportações japonesas e européias.
Na continuidade, a Europa se integra em bloco regional através dos Tratados da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (1951), da Comunidade Européia de Energia Atômica (1957) e da Comunidade Econômica Européia (1957). Tal realidade viabilizou um espantoso comércio intra-regional, que representava 18,3% do comércio mundial em 1953, passando para 31,2% em 1973. Nesse período, a taxa do comércio europeu com terceiros países foi inferior ao crescimento do comércio mundial.
A partir da década de 1960, foi a vez das economias asiáticas, especialmente para Hong Kong, China, Malásia, República da Coréia, Singapura e Tailândia, que adotaram uma

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