Rubens Alves
Rubem Alves faz uma aproximação entre o senso comum e a ciência sob vários aspectos, tentando mostra a necessidade de se desmitificar a ideia que se tem do cientista como uma “autoridade”, considerado superior, por si, pela classe e pela grande maioria das pessoas comuns, e prefere não definir senso comum, porém encaixa nele tudo que não é ciência, ou seja, coisas do nosso dia-a-dia, já a ciência é definida como aprofundamento de certa parte do senso comum. E afirma que ambas são expressões da necessidade de compreender o mundo.
Os dois capítulos tomados como fonte para o estudos são basicamente divididos de forma bem clara ao leitor, o primeiro capitulo (O senso comum e a Ciência I) tem em seu conteúdo uma divisão de perguntas e respostas, e exemplos de situações de nosso cotidiano. E o segundo capítulo (O senso comum e a Ciência II) tende a analisar as perguntas e exemplos do primeiro capítulo. Estes desde o inicio provocam a curiosidade do leitor sobre o tema e levam a compreensão básica das diferenças entre senso comum e ciência.
A principal função dos capítulos é desmitificar a ideia de ciência como “autoridade”, que é sempre superior e correta a qual as pessoas devem seguir suas regras. E faz uma aproximação senso comum e ciência. Afirma ainda que ambas são expressões de necessidade para os seres humanos conseguirem compreender o mundo e sobreviver. O senso comum como preferência do autor não foi definido, e simplesmente dito tudo aquilo que não fosse ciências como receitas do dia-a-dia e do cotidiano. A ciência não é diferente do senso comum, nem um novo órgão, e sim apenas uma especialização e um uso disciplinado e controlado do senso comum. O senso comum é razão para que não exista nada de tão misterioso ou extraordinário na ciência. E a ciência é dita como uma metamorfose do senso comum. O funcionamento