Rsenha da obra "O Direito à Literatura"
456 palavras
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Literatura e arte: uma cultura de quase todosO pensar sobre o correr do tempo, em se tratando de sociedade, está diretamente ligado a transformações que, na verdade, sempre se comportaram do mesmo jeito por processos diferentes. De acordo com Candido, em sua obra “O direito à literatura”, os conceitos de justiça e igualdade na antiguidade favorecia explicitamente os ocupantes das camadas mais altas da sociedade. Na moderninadade, os mesmos continuam desempenhando a mesma “função”, porém com uma repercussão um pouco diferente: com a ajuda dos recursos tecnológicos dispostos à “classe dominante”. A partir disso é indispensável pensar na questão do valor dentro da sociedade contemporânea, o que autor chamou de “bens compressíveis e incompressíveis”. O primeiro se relaciona aos bens que são julgados,socialmente, dispensáveis para a sobrevivência de uma pessoa e o segundo é a extrema necessidade da mesma e que a fronteira entre ambos é relativa; a política de valor é relativizada. Entretanto,os detentores de poder, em níveis de cultura nacional (que é a que eu me disponho a falar sobre), determinam aos bens incompressíveis apenas um caráter de satisfação física, esquecendo portanto da espiritual: arte e literatura. É interessante ressaltar que os atuante de uma cultura letrada inibe, de forma indireta, a cultura de massa. O acesso ao livro ainda é bem restrito, por que a difusão do conhecimento e a estimulação do imaginário, muitas vezes, oferece perigo em termos políticos e econômicos. Essa diferenciação de classes em uma sociedade composta por uma grande desigualdade social gera um abismo entre os níveis, dando espaço a meios mais alternativos de difusão da informação, como a televisão e jornal, muitas vezes manipulados pelos seus criadores para satisfazer seus próprios interesses. Esquece-se que além de essas duas culturas se intercomunicarem a todo tempo, o contato literário humaniza o ser e propõe uma série de mudanças que