Rorschach no brasil
O Rorschach é um método de investigação de personalidade amplamente aceito entre os profissionais da psicologia e um dos mais valorizados por profissionais de outras áreas. No entanto, muitas vezes ainda é alvo de críticas e controvérsias. Uma das questões que têm se discutido atualmente é a respeito do Rorschach tratar-se de instrumento perceptivo ou associativo. Na década de 1970, após alguns anos de declínio, o uso do método como importante técnica projetiva encontrou em John Exner Jr (1928-2006). Um incentivador. Onde o mesmo criou novas práticas que possibilitaram a utilização, com isso o método conseguiu assim vingar, iniciando nos Estados Unidos. Foi criado por John Exner Jr, um sistema de avaliação e interpretação do Rorschach, o “Sistema Compreensivo (SC)”, criado com intuito de fazer com que os profissionais que haviam abandonado o uso da classificação de respostas, voltarem a realizar apenas uma análise subjetiva dos conteúdos, pois foi observado que a maioria dos profissionais modificaram a forma de classificação do sistema, introduzindo variáveis ou misturando os sistemas.
A evolução contudo é notável. Houve um grande avanço na qualidade e aumento do poder estatístico das pesquisas com o método de Rorschach, como podemos observar no livro de Exner (1995) sobre metodologia de pesquisa com o Rorschach, bem como inúmeros trabalhos que aprimoram a compreensão dos aspectos mais subjetivos da avaliação das respostas. Entre estes, podemos citar o próprio sistema compreensivo, com suas novas variáveis para avaliação qualitativa dos conteúdos humanos (Exner, 2001), bem como diversos trabalhos com fundamentação psicanalítica para se trabalhar com os conteúdos das respostas, como apresentados por Lerner (1998). Esses novos modelos para avaliar aspectos qualitativos das respostas têm contribuído para uma análise mais objetiva dos conteúdos.
Exner ao