Romantismo
As gerações românticas
Características do Romantismo em Portugal
Subjetivismo:
o autor trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.
Sentimentalismo:
exaltam-se os sentidos, e tudo o que é provocado pelo impulso é permitido.
Culto ao fantástico:
a presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a imaginação; frutos da pura fantasia, que não carecem de fundamentação lógica, do uso da razão.
Idealização: motivado pela fantasia e pela imaginação, o artista romântico passa a idealizar tudo; as coisas não são vistas como realmente são, mas como deveriam ser segundo uma ótica pessoal.
Egocentrismo: cultua-se o "eu" interior, atitude narcisista, em que o individualismo prevalece; microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior).
Escapismo psicológico:
espécie de fuga. Já que o romântico não aceita a realidade, procura modos de refugiar-se, por exemplo, no passado, no sonho ou na morte.
Liberdade de criação:
O escritor romântico recusa formas poéticas, usa o verso livre e branco, libertando-se dos modelos grecolatinos, tão valorizados pelos clássicos, e aproximando-se da linguagem coloquial.
Medievalismo: há um grande interesse dos românticos pelas origens de seu país, de seu povo. Na Europa, retornam à idade média e cultuam seus valores, por ser uma época obscura.
Nacionalismo (também denominado patriotismo):
é a exaltação da Pátria, de forma exagerada, em que somente as qualidades são enaltecidas.
Pessimismo: também conhecido como o "mal-doséculo". O artista vê-se diante da impossibilidade de realizar o sonho do "eu" e, desse modo, cai em profunda tristeza, angústia, solidão, inquietação, desespero, frustração, levando-o, muitas vezes, ao suicídio, solução definitiva para o mal-doséculo.
Primeira geração
Conservam característica clássicas
Nacionalismo, Portugal - o romance histórico e o medievalismo
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