Romantismo
Portugal
O INÍCIO
O início da fase romântica na literatura portuguesa ocorreu com a publicação do poema narrativo “Camões”, do autor
Almeida Garret, em 1825. Neste poema é expressado uma espécie de biografia sentimental de Luís Vaz de Camões.
Neste primeiro momento é destacado os escritores Almeida
Garret, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho. Os dois primeiros escritores citados alcançaram grande sucesso e imediata aceitação dos leitores.
Trecho do livro “Folhas Caídas”:
“Este inferno de amar – como eu amo!
– Quem mo pôs aqui n´alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida – e que a vida destrói (...)”
Almeida Garret.
CARACTERÍSTICAS
O Romantismo foi encarado como uma nova maneira de se
expressar, enfrentar os problemas da vida e do pensamento.
Esta escola repudiava os clássicos, opondo-se às regras e
modelos, procurando a total liberdade de criação, além de defender a "impureza" dos gêneros literários.
O escritor romântico projetava-se para dentro de si, tendo como
fonte o eu-lírico, do qual fluía um diverso conteúdo sentimentalista e, muitas vezes, melancólico da vida, do amor e, às vezes, exageradamente, da própria morte.
O PRIMEIRO MOMENTO DO
ROMANTISMO
Como toda tendência nova, o Romantismo não veio implantar-se totalmente nos primeiros momentos em
Portugal. Inicialmente, buscava-se gradativamente, apagar os modelos clássicos que ainda permeavam o meio socioeconômico. Os escritores dessa época, eram românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspectos.
AUTORES
Almeida Garrett: Suas obras principais: “Camões”
(1825), “Dona Branca”(1826), “Folhas Caídas”
(1853), ”Viagens na minha terra” (1846), dentre outras. Alexandre Herculano: Suas obras principais são: “A harpa do crente” (1838), “Eurico”, “O presbítero”
(1844), dentre outras.
Castilho.
O SEGUNDO MOMENTO DO ROMANTISMO
Neste momento, desfazem-se os enlaces arcádicos que ainda envolviam os