em guarda contra o perigo vermelho
ISSN: 1413-7704 secretaria.tempo@historia.uff.br Universidade Federal Fluminense
Brasil
Busko Valim, Alexandre
Reseña de "Em guarda contra o "perigo vermelho": O anticomunismo no Brasil (1917-1964)" de
MOTTA, Rodrigo Patto Sá
Tempo, vol. 10, núm. 19, diciembre, 2005, pp. 207-210
Universidade Federal Fluminense
Niterói, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=167013390013
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19 • Tempo
Das grandes ondas aos grandes diques
Alexandre Busko Valim*
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o “perigo vermelho”: O anticomunismo no Brasil (1917-1964), São Paulo, Perspectiva/FAPESP, 2002, 297 pp.
Os trabalhos que discutem com propriedade o anticomunismo no Brasil, em sua maioria, são recentes. A dificuldade de acesso às fontes primárias e a preferência por estudos ligados aos movimentos de esquerda foram os maiores obstáculos para o crescimento desta vertente de pesquisa. No Brasil, ainda não existe uma historiografia consolidada sobre o ideário anticomunista, mas existem trabalhos interessantes e importantes para os historiadores que se interessam pelo tema – como, por exemplo, o livro de Rodrigo
Patto Sá Motta. O autor procura estudar o anticomunismo entre 1917 e 1964, concentrando-se nos períodos de 1935-1937 e 1961-1964, alegando haver neles uma maior intensidade das manifestações anticomunistas.
Em relação à década de 1930, o autor identifica o manifesto escrito por Luiz
Carlos Prestes – em maio de 1930, onde declarava sua adesão ao marxismoleninismo e à causa do proletariado – como uma das primeiras influências de relevo no aumento do temor ao comunismo e, simultaneamente, dos sentimentos anticomunistas. Este aumento pode ser constatado, segundo ele, pela